Se todas as pessoas
conhecessem o Behaviorismo, que entre tantas coisas, conclui que personalidade
é moldada pelas nossas experiências de vida, o universo afetivo seria no mínimo
menos doloroso.
Somos uma quadro em
branco rasurado a cada instante pela vida, uma estrada com construções relâmpagos
de atalhos e desvios do destino, uma infindável caixa de texto do Word sensível
ao mais leve descontrole da rotina.
É perceptivo aos olhos de
quem quer enxergar, ou infelizmente dos que são forçados a enxergar; a cada
trejeito, risada ou SMS, é possível deslumbrar um passado de alegrias ou
tristezas, insegurança ou saudosismo.
Não é algo que se
escolhe, não se planeja agir de tal modo, simplesmente se age. Barreiras são
construídas a partir da primeira palpitação do coração; inseguranças são
impostas após um breve sorriso de canto; desprezo que salta aos olhos por um
simples gesto em falso.
Na maioria das vezes, a
atitude tomada hoje é contrária a que um dia já foi adotada e falhou.
O Behaviorismo é o
calcanhar de Aquiles dos fortes; quem hoje pisa, acredite, um dia já foi
pisado, quem hoje agrada, um dia já desagradou, e quem hoje teme, no passado já
se entregou.
Rafa, você tem o dom!!! Parabéns...
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