Se me dessem 1 segundo para defini-las, a palavra seria: Difícil.
Em um subconsciente em que “sim” é “não”, “talvez” é “não” e “não” é praticamente uma ameaça de morte, os homens ficam como fantoches formulando cada frase com temor de um fim trágico, ou seja, ela chorando.
O choro de uma mulher é quase como um gol roubado aos 47 minutos do segundo tempo; enquanto o pobre se prepara para comemorar a majestosa esquiva de uma discussão, ela olha no fundo dos seus olhos, pisca, pisca, pisca e a primeira (em certos casos, de muitas) lágrima escorre pela bochecha...
E pronto, toda a retaguarda vai abaixo, todos os discursos preparados, todas as respostas cabíveis são silenciadas e toda a esperança de um beijo de “boa noite” carinhoso vai embora de mansinho.
Mas o problema maior é que no final das contas, os “poderosos” machos alfa sempre são enfeitiçados pela “fragilidade”, sempre procuram descobrir a dose certa entre o romântico e o cafajeste, a medida certa entre a vaidade e rusticidade, da seriedade com o dom de fazê-la rir; tudo para conseguir apenas uma coisa: Um amor para lhe fazer companhia na sua volta ao seu planeta de origem.
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